"ATTACK ON TITAN I & II" - 2015
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Dois filmes baseados nos mangás de muito sucesso, que também geraram várias temporadas de uma série de animação, que valem pelas cenas aterrorizantes de humanos sendo devorados pelas criaturas gigantes.
Numa futuro distante, a humanidade foi dizimada por seres gigantes com formas humanas, olhos sem vida e sorrisos permanentes no rosto. Os humanos construiram muros imensos e criaram uma nova sociedade isolada por esses muros. Mais de um século se passou, sem nenhum ataque de nenhum mutante imortal sedento por carne humana e as pessoas já começam a duvidar sobre a existência real destas criaturas, que acabaram virando lendas.
Eren (Haruma Miura), Mikasa (Kiko Mizuhara) e Armin (Kamata Hongô) são três adolescentes que vivem nessa cidade sitiada superpopulosa com poucos mantimentos e quase sem perspectiva de vida. Os três sonham em conhecer o mar por trás do muro que continua fortemente protegido por soldados. O governo começa a perder o controle da população que não acredita mais na existência do titãs.
A escalada clandestina dos muros pelos três protagonistas coincide com um ataque de um titã imenso, mais alto que o muro de 100 metros, que destrói parte da estrutura deixando uma série de criaturas menores adentrarem a cidade. O ataque dos titãs é avassalador, as criaturas destroçam e mastigam os humanos em cenas sanguinolentas, deixando os dinossauros de Spielberg com caras de bonzinhos.
Os poucos sobreviventes ao ataque se abrigam nos muros mais internos da cidade, perdendo toda a área agrícola, reduzindo o acesso da população aos alimentos. Dá-se início a um plano de recuperar o território perdido, com um grupo de soldados com a missão de explorar o terreno externo e fechar a entrada do muro externo. Eren e Armin se alistam nesse grupo inspirados pela perda de Mikasa durante o ataque.
Como o filme foi dividido em duas partes, podemos dizer que o primeiro tem um ritmo intenso com bom desenvolvimento dos personagens e choca os espectadores por causa do ataque a cidade, no entanto, o segundo perde muito a força, justamente por não trazer cenas inovadoras e por que não consegue desenvolver os personagens, que morrem as pencas sem emocionar o público.
O segundo filme se perde em longos discursos que tentam explicar a origem dos titãs, para assim definir a ação que salvará as pessoas do fim da humanidade. Se por um lado, parece assertivo o motivo pelo qual os titãs podem ser mortos, fica muito incongruente acreditar numa rebelião que deseja uma nova invasão dos titãs afim de derrubar o governo. A batalha final entre os dois titãs se assemelha as lutas do Godzilla e dos grandes monstros dos Tokusatsu.
Eu não cheguei a assistir a série de animação para poder opinar, mas dizem ser muito melhor que o filme.
Crítica por: Fabio Yamada
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