Crítica: "Meu Nome é Dolemite"

"Meu Nome É Dolemite" - 2019

A história de um artista independente que se reinventou e conseguiu alcançar o seu sucesso.

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Rudy Ray Moore (Eddie Murphy) era um músico/comediante sem sucesso, que após ouvir e gravar piadas de mendigos, criou um personagem que as contava com uma roupagem e estilo próprio.

Eddie Murphy (Rudy Ray Moore/Dolemite) está confortável em mais um papel na comédia. Ele que veio das shows de comédia de Stand-up. Apesar de ser uma história real, em muitos momentos o filme funciona muito vem como comedia. O círculo de amigos mais próximo de Rudy também merce destaque são eles: Jimmy (Mike Epps), Ben (Craig Robinson), Toney (Tituss Burgess) e Lady Reed (Da'Vine Joy Randolph), que contribuem para o humor do longa e estão sempre ao lado do amigo, embarcando em todas as empreitadas de Rudy. Primeiro com o álbum de comédia, depois com o longa-metragem independente de Dolemite.

A direção de Craig Brewer é boa, mesmo que este não tenha muitos trabalhos na direção de comédias. E ainda dirigindo nomes conhecidos como Wesley Snipes (D'Urville Martin), Keegan-Michael Key (Jerry) e o próprio Eddie Murphy.

Este filme pode ser visto como um plano de vôo para qualquer artista independente (ou qualquer um que queira realizar seus projetos pessoais). Rudy depois de ouvir vários nãos, persiste na sua busca, se reinventa, recebe outras respostas negativas, mas persiste na sua caminhada e tem sucesso com seus discos; porém não se acomoda e parte para mais um projeto ambicioso junto com seus amigos.

Crítica por: Felipe Scripnic

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