"The Lodge” - 2019
Um filme de suspense decepcionante da dupla austríaca que realizou previamente “Boa noite, Mamãe”.
🔑🔑🔑
A história começa com o suicídio abrupto de Laura (Alicia Silverstone). Os irmãos Aiden (Jaeden Martell) e Mia (Lia McHugh) são obrigados a morarem com o pai, Richard (Richard Armitage). Ele planeja se casar com Grace (Riley Keough), que sofreu um trauma no passado associado a um culto religioso.
Durante as festas de final de ano, Richard planeja uma aproximação entre Grace e seus dois filhos, programando uma viagem para um chalé isolado no meio do gelo. inicialmente, as crianças são contra a presença de Grace, mas acabam aceitando.
Nesta parte da história temos os clichês de sempre, com as crianças esnobando a madrasta, causando situações constrangedoras. Mia carrega uma boneca que simboliza a mãe morta para todo canto. Temos a miniatura da casa, recriando cenas do cotidiano da família (alguém lembra de Hereditário?).
Richard acaba tendo que retornar para a cidade e deixa Grace com os filhos sozinhos. Eles começam a maltratar a coitada, que devidos aos traumas prévios aumenta a dose de sua medicação. Ela tenta se aproximar de Mia, usando seu cão como desculpa e assiste filme de terror para agradar Aiden.
O isolamento na cabana começa a fazer com que Grace comece a escutar sons e ter alucinações de cunho religioso. Tudo vira de cabeça para baixo após uma noite na qual acaba a energia e água da casa, toda a decoração de natal desaparece, junto com os mantimentos e pertences dos personagens.
Eles começam a acreditar em fenômenos sobrenaturais, que juntos com os pesadelos de Grace e a falta de sua medicação, descambam para loucura completa. O cão de Grace desaparece em meio a nevasca e os celulares ficam descarregados. Grace sai a procura de seu cão e encontra um outro chalé com a arquitetura de uma cruz (?).
As crianças começam a dizer para Grace que todos eles já estão mortos, que estão no purgatório e que devem espiar os seus pecados para poderem adentrar ao céu. O pouco de sanidade que Grace ainda tinha, vai para o espaço, fazendo com que todos os traumas de sua infância retornem.
O filme mais parece uma colcha de retalhos de todos os outros filmes de terror recentes recheado de clichês baratos. Nem de longe lembra o extraordinário filme anterior da dupla de diretores.
Crítica por: Fabio Yamada
Comentários
Postar um comentário