"Branca Como A Neve” - 2019
Uma adaptação live-action da história da Branca de Neve (mais uma). No entanto, essa versão vem apimentada com uma certa dose de erotismo, os anões são trocados por homens subjugados e a rainha má é a maravilhosa Isabelle Huppert.
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Na história original dos irmãos Grimm, a Branca de Neve é uma menina de 7 anos de idade e a rainha má pede ao caçador que mate a menina e leve seus pulmões e fígado para ela comer, mas o caçador entrega os órgãos de um javali.
Aqui o castelo é substituído por um spa resort, a nossa branca de neve é uma funcionária do hotel, Claire (Lou de Laâge), enteada de Maud (Isabelle Huppert), dona do hotel. O amante de Maud (Charles Berling) se apaixona por Claire e esse é o motivo pelo qual ela manda matar a enteada. O caçador agora caçadora falha em sua missão, não por misericórdia mas sim, por ser alvejado por um dos anões que não é anão.
Após esse evento de quase morte, Claire decide se libertar de suas amarras cedendo aos seus desejos carnais, mais que isso descobrindo o seu poder de sedução. Na sua trajetória de auto-descoberta ela seduz dois irmãos gêmeos (Damien Bonnard) com direito a um ménage. Um hipocondríaco musicista (Vincent Macaigne). Um veterinário inseguro e ciumento (Jonathan Cohen). Um dono de uma livraria (Benoit Poelvoorde) com tendências sadomasoquistas e seu filho (Pablo Pauly), um atleta lutador de artes marciais. Além de uma padre motociclista (Richard Fréchette) pouco ortodoxo.
Uma branca de neve ciente de seus poderes cercada de homens submissos, precisaria de um príncipe para que? Os embates entre a heroína e sua madrastra são hilários. Pena que o desfecho é um pouco decepcionante.
Crítica por: Fabio Yamada
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