Crítica: Parasyte: The Maxim

"Parasyte: The Maxim" - 2014 

Parasyte: The Maxim (Kisejuu: Sei no Kakuritsu, 2014) chegou agora na Netflix, mas o anime que já é de 2014, é uma adaptação do mangá de Hitoshi Iwaaki publicado nos anos 90. Então se você ainda não conhece vale muito a pena assistir.

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A história de ficção científica e horror de Parasyte gira em torno de alienígenas que tomam os corpos dos seres humanos. O problema é que um dos parasitas não consegue tomar o cérebro do seu hospedeiro (o estudante Shinichi Izumi), tendo que se contentar com seu braço direito (Migi).

A premissa de invasão de corpos pode lembrar o clássico Vampiros de Almas (1956), mas o anime seinen (adulto) possui marca própria. Ele traz a reboque toda uma discussão sobre a espécie humana: sua natureza, moral e arbitrariedades em relação a Terra e outras formas de vida.

Com uma animação super bem feita, o anime investe no visual absurdo de seus "monstros" e no grafismo de sua violência, sem esquecer do desenvolvimento psicológico dos personagens. Divertido e filosófico, Parasyte é uma excelente pedida para esses tempos de quarentena.

Geovany Hércules

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