Crítica: Hellraiser

“Hellraiser" - 1987

Hellraiser - Renascido do Inferno é um dos principais filmes do gênero de terror e Pinhead é um dos maiores vilões do cinema de gênero. 

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O filme baseado no livro The Hellbound Heart foi levado às telas por seu escritor Clive Baker, considerado o "futuro do horror" por Stephen King.

Clive Baker, homossexual assumido, tem como temas principais a literatura de horror e a cena LGBT, em muitos livros ele mistura os dois temas, criando o queer horror. Além de escritor, já trabalhou como diretor e produtor de cinema e com designe de games.

Na história de Hellraiser temos Frank (Sean Chapman), um pervertido sexual, que encontra um quebra-cabeça chamado o Lamento capaz de abrir as portas do inferno e trazer os Cenobites, criaturas monstruosas que proporcionam uma infinidade de torturas conectadas ao prazer da dor. Frank retorna a vida com o sangue de seu irmão Larry (Andrew Robison). A esposa de Larry, Julia (Clare Higgins memorável) é apaixonada por Frank. Ela começa a seduzir outros homens para depois mata-los, conseguindo mais sangue para Frank literalmente se reencarnar. No entanto, eles não contavam com a presença de Kristy, enteada de Julia, que surge para acabar com a felicidade do casal adúltero.

Alguns efeitos especiais do filme realmente envelheceram mal, mas as figuras do Cenobites (com figurinos inspirados na cena sadomasoquista de NY) e principalmente Priest Hell ou Pinhead são magníficos. A escatológica cena do renascimento de Frank é uma das mais famosas do cinema de gênero. Aqui a dor ligada ao prazer sexual foi levada ao limite extremo, um deleite para os sadomasoquistas de plantão.

Fabio Yamada

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