Crítica: Sangue Ruim

“Sangue Ruim” - 1986

Um filme antigo para essa época de pandemia, Sangue Ruim - Leos Carax 1986. 

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Imagine uma epidemia causada por um vírus mortal que afeta pessoas que fazem sexo sem amor (coincidência com outra epidemia da década de 80?). A partir dessa ideia, o filme apresenta o desenlace de um triângulo amoroso envolvendo Julie Delpy, Julliete Binoche e Denis Lavant, com imagens impactantes e uma fotografia belíssima.

O protagonista, Alex, se apaixona por Anna (Juliette Binoche), esposa jovem do chefe de um grupo de contraventores, representado por Michel Piccoli, que planeja roubar uma vacina anti-viral de uma indústria farmacêutica.

O flime apresenta monólogos brilhantes sobre como o amor pode se transformar em uma prisão em contraste com a liberdade que o amor deveria gerar.

Uma metáfora para o perigo do amor verdadeiro em plena pandemia da AIDS. Um lembrete para época de novas pandemias.

Uma cena com Denis Lavant correndo pelas ruas de Paris ao som de Modern Love de David Bowie é uma das cenas mais lindas do cinema.

O filme está disponível pelo aplicativo de streaming MUBI, especializado em filmes de arte.

Crítica por Fabio Yamada

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