Crítica: A Onda

“A Onda” - 2008

A Onda, um filme antigo e que merece ser revisitado. 

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A história mostra um professor de colégio que decide realizar um experimento com os alunos após uma aula sobre autocracia versus democracia. O experimento inicialmente tenta estimular a união entre os alunos, formando parcerias entre os alunos afim de estimular os estudos e melhorar as notas dependendo de cada matéria. A intervenção começa a dar resultado, mas começa a criar rivalidade com outras salas e professores. O movimento evolui criando uma identidade para o grupo, com símbolos e vestimentas que os diferenciam dos outros alunos. Os alunos que não aceitam as normas não são aceitos no seleto grupo. 

No decorrer da história as coisas desandam, casamentos são desfeitos e amizades corrompidas. Lógico, sempre tem um desequilibrado no meio que resolver atirar nos outros alunos. No entanto, se deixarmos os clichês de lado. O filme demonstra como é fácil manipular as mentes dos outros estimulando a segregação, utilizando o sucesso do grupo como justificativa. O filme faz uma alusão a origem do nazismo, principalmente com a fala de um personagem que diz que seria impossível de o holocausto nazista se repetir na Alemanha. O experimento prova justamente o contrário, que essas sementes estão alojadas no íntimo de cada ser humano, esperando para serem germinadas.

Fabio Yamada

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