Crítica: Dora e a Cidade Perdida


"Dora e a Cidade Perdida"

Nota: 🔑🔑🔑 de 5

Dora e a Cidade Perdida (Dora and the Lost City of Gold, 2019) é um bom feel good movie numa pegada de aventura digna dos clássicos da Sessão da Tarde.

O diretor James Bobin homenageia e brinca com as convenções da animação, atualiza e amadurece sua protagonista. Elementos da animação, como a quebra da quarta parede, músicas e alguns animais falantes, são utilizados de maneira irônica e lúdica, como frutos da imaginação da protagonista.

No filme, Dora (Isabela Merced) é uma adolescente excêntrica que vive na floresta com os pais (Eva Longoria e Michael Peña ótimos!), por isso é mandada a Los Angeles para passar um tempo com seus tios e seu primo Diego (Jeff Wahlberg). Sem traquejo social nenhum, acompanhamos a inadequação de Dora na escola até que ela e seus amigos são forçados a se juntar aos seus pais, que buscam pela cidade inca perdida de Parapata no Peru.

A trama inspirada no filão de filmes de aventura no estilo Indiana Jones, por vezes soa previsível e, algumas piadas voltadas pro público infantil nem sempre funcionam com os adultos, mas mesmo assim o saldo é positivo e original. Veja a cena da viagem alucinógena do campo de pólen, por exemplo, e tire suas próprias conclusões.

Simples e despretensioso, Dora e a Cidade Perdida funciona e diverte.

Crítica por Geovany Hércules

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