Crítica: Dois Irmão: Uma Jornada Fantástica


"Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica"

Nota: 🔑🔑🔑🔑 de 5.

Nos acostumamos a esperar tanto da Pixar que uma animação boa e simples como Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica (Onward, 2020) de Dan Scanlon pode desapontar nossa expectativa.

Dois Irmãos integra o grupo daquelas animações menos idolatradas da Pixar, como Carros (2006) e Universidade Monstros (2013, também dirigida por Scanlon). Isto é: animações redondinhas que apresentam um universo muito bem construído, mas que jogam no seguro com arcos narrativos muito bem definidos para seus personagens.

No universo alternativo de Dois Irmãos, os seres míticos/místicos vivem em sociedade. A medida que a tecnologia evoluiu a magia deixou de ser essencial até que dois irmãos (Barney, voz de Chris Patt, e Ian, voz de Tom Holland) possuem a chance de desfrutar um dia com seu falecido pai. O problema é que eles só conseguem trazer suas pernas e por isso saem numa aventura para completar o feitiço.

Com elementos autobiográficos, Scanlon consegue combinar o lúdico infantil com temas universais que também dialogam com os adultos. O filme faz sorrir e chorar - marcas da Pixar. Dois Irmãos assim como Carros e Universidade Monstros são obras menores do estúdio, mas isso não quer dizer que são filmes ruins. Longe disso.

Crítica por Geovany Hércules

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