Crítica: Democracia em Vertigem





"Democracia em Vertigem"  


Nota:🔑🔑 de 5.

Documentário de caráter pessoal que compra a narrativa do golpe. .
Mistura do que Petra Costa já fez em Elena (2012) com o estilo pessoal e confessional de João Moreira Salles em seus documentários Santiago (2007) e No Intenso Agora (2017).

O interessante do filme é o uso que a cineasta faz do micro pra falar do macro: a polarização da sua família espelha a polarização da sociedade brasileira. As imagens dos bastidores do poder nos momentos de crise política também são um achado. .
Sei que ela desenvolve um ponto de vista, mas a omissão de certos eventos, casos de corrupção e apoio de grande parcela da sociedade ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, parece eticamente desonesto. Essas omissões contribuem para a construção de uma narrativa baseada num grande complô.

Por isso se foi golpe ou não foi golpe… Amigo, eu sou um alienado. Meu negócio aqui é cinema. Política é tudo igual: poder e mais poder e a permanência no poder.

Crítica por: Geovany Hércules

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