Crítica: 1917



"1917" - Sam Mendes

Nota:🔑🔑 de 5

1917 não faz sentido assim como as guerras.

Desde o início o personagem do Cabo Will (George MacKay) diz que aquela missão não faz sentido e não faz.

O plano-sequência não faz sentido. O uso do recurso soa formulaico e vazio, não há uma justificativa narrativa pro seu uso, a não ser a simples imersão do espectador. .
Várias são as vezes que a câmera espera os atores passarem para mudar seu ponto de vista ou faz uma volta em seus corpos para poder pegar o contra-plano, manobra que durante o filme se mostra repetitiva e enfadonha.

A trilha não faz sentido. Intrusiva, acaba por eliminar a tensão que determinadas cenas poderiam carregar com o simples uso dos sons naturais e ruídos. Sam Mendes esquece da força que o silêncio pode ter, como bem ensinou o grande diretor francês Robert Bresson.

Superestimado, 1917 é só mais um filme de guerra emoldurado numa forma estilística mais arrojada, mas que no fim soa desnecessária e vazia.



Crítica por: @geovanyhercules .



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